O caminho de liberação proposto,
confeccionado pelos epicuristas,
que é apenas um dos exemplos do Cuidado de Si,
entre os Gregos, onde proliferou uma multitiplicidade de éticas
e estilos de existência, segundo a pespectiva de Foucault.
O tetrápharmacon de Epicuro,
dada suas diferenças significativas,
ma fez evocar as 4 nobres verdades do budismo:
Diagnóstico da condição humana, a causa do sofrimento(etiologia),
prognóstico(o sofrimento tem resolução) e o remédio que conduz a cura.
O Buda como médico da alma, dessa dimensão de interioridade;
as tecnologias de investigação, análise, desenvolvimento de determinadas
faculdades, a atenção, por exemplo, as práticas de meditação, etc.
Os ensinamentos se desenvolvem na presença de um mestre e numa
comunidade de praticantes, há uma retirada do domínio público.
A India é uma sociedade de castas demarcadas, rígidas, autoritárias,
de filosofias religiosas de duplicação de mundos, o real e o ilusório, de castas político-religiosas...
Fico pensando, apenas um rabisco de pensamento,
se o Cuidado de Si entre os gregos não é mais pluralista, múltiplas pespectivas, experimentalista
e sempre aberto a encontrar as brechas para se expressar na vida pública...a transformar as estruturas da vida social, quando possível, a se pensar nos reflexos dos condicionamentos da sociedade na dimensão interior...os gregos plantaram a semente da democracia...a semente da possibilidade
de que os mundos 'interno e externo' não sejam separados de modo definitivo e nesse caminhos
estamos envolvidos até os dias de hoje...
Em algum momento, quem sabe, Buda e Marx batem um papo e acionam uma práxis...
Eu gostaria de ver os monges de Miammar(antiga Birmânia)com um boné de Che...e não sei com táticas de guerrilhas...
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