"Eu sou Heliogábalo, eu sou japonês, um samurai, Maria Madalena,uma puta, Gengis Khan,Pedro Alvarés Cabral, Jesus Cristo, João, Maria, Pedro...TODOS OS NOMES DA HISTÓRIA SOU EU!"
Muitos Jovens, entre os 18 e 25 anos, esquizofrenizam, curiosamente na sua maioria entrando na maioridade...
Acho que um tema nuclear é a identidade, a 'unidade do eu'...a 'continuidadde do eu'...
Sem preparação, de modo inadvertido, algum evento desencadeante...e eis que as portas da percepção se escancaram diante dessa verdade, demasiado perturbadora:'a ficção do eu', o que dava coesão, consistência, unidade á personalidade se segmentariza, se moleculariza, um caldeirão de imagens míticas, personagens históricas, produções virtuais emergem á superfície...numa velocidade estonteante...o tempo, o espaço, os cenários do mundo se metamorfoseiam num caleidoscópio mágico...mundos emergem do 'nada'e se desfazem no 'nada'...o linguajear consensual titubeia, gagueja, outras línguas da babel quer falar...o pensamento sai dos trilhos, percorrem caminhos desconhecidos, velocidades intensivas, se interrompe bruscamente, muda de direção,
inverte os sentidos...Alice corre sem sair do lugar, seu corpo encolhe, mucha, incha,
estica, cresce repentinamente...emoções burbulham, fazem gritar, chorar, gargalhar,
dançar, caretear, virar bichos...Essas convenções, hábitos, costumes, modos de comportamentos, regras gramaticais, lógicas, coordenações consensuais de condutas,
tempos de relógios, calendários, horários de trabalhar, estudar, comer, dormir, divertir-se...tudo isso plantado na cabecinha, no corpinho(como diz um amigo meu)na
familia, na escola, nos bairros, os vizinhos, as igrejas,nas fábricas, empresas, universidades, nos livros, na TV...tudo isso desanda, se desaranja, entra de caganeira...é assustador...aterrorizante...a sociedade não suporta esse desmoranamento, esse turbilhão desterritorializante, 'nosso eu-e-seu mundo ordenado'
esta em xeque...é preciso parar o processo...assegurar nosso querido eu e seu mundo estabilizado...dar um nome desqualificador para isso, afastar dos nossos olhos...
leva para o doutor, esses burocratas do espírito, eles sabem o que esta acontecendo, eles sabem o que fazer...como diz Estamira, no documentário de Marcos Prado"Eles, os doutores, só sabem copiar...ela grita irada:Só sabem copiar".Eles vão dizer, estão dizendo que é genético, tão provando, escaneando o cérebro e fim de papo. O doutor
sabe o que é o cérebro. Edgar Morin, essa mente ampla e privilegiada, diz que o cérebro não é um orgão...o cérebro não é um cérebro...sacou?
Pois é, a sociedade disciplinar, que vigorava até recentemente, se desaranja...e esses fluxos cósmicos, essas correntes elétricas que atravessam o corpo, esses fluxos cósmicos, sociais, pré-pessoais...e a 'impotência do eu' em deter o processo...tudo acontece como chove...sem controle...a hipnose social desmoronou...é foda mesmo, essa 'coisa' toda...Um tusnami psíco-social...
Muitos individuos fizeram essa experiência da ficção do eu, da sua mutiplicidade e se enriqueceram, olhos para suportar demasiada luz...Nietzsche viu átraves das máscaras,
a mutiplicidades de eus, não postulou nenhuma essência, substãncia permanente atrás
dessa parafernália,é dele essa frase:"todos os nomes da história sou eu", ele se contentou com o corpo e ás máscaras que revelam ou escondem...passava dias com olhos doloridos...talvez via demais...Artaud fez essa experiência, ele era Heliogábalo, foi triturado em hospitais psiquiátricos...construia seu corpo-sem-orgãos reinventando a Vida, caminhou por regiões inóspitas, desconhecidas, selvagens...Van Gogh e sua descoberta da côr, quanta humildade e compaixão lhe habitava, seus amarelos e a Luz
irradiando de objetos...Nijinski dançava em êxtase...Dostoievski sacou a pluralidade de 'eus', de personagens, ele não se idenfica nem com o narrador...Fernando Pessoa
e a mutiplicidade de personagens que lhe habitava, com seus estilos própíos de poetar, deu nomes a cada um...
Os Hindus falam de maya, cujo significado exato não é apenas 'ilusão', mas toda a concepção do mundo de uma cultura,considerada como ilusão no sentido etimológico
de uma peça teatral(do latim, ludere), o objetivo de um caminho de libertação não destruir o maya, mas vê-lo pelo que ele é, ou ver átraves dele. Uma peça de teatro
não é para ser tomada a sério, ou, em outras palavras, as idéias de mundo e da pessoa
que são convenções e instituições sociais não devem ser confundidas com a realidade.
As normas de comunicação não são necessáriamente as normas do universo, e o homem não é a função ou a identidade que a sociedade lhe impõe.
Quando um homem deixa de confundir com a definição que outros lhe deram de si mesmo, ele passa a ser ao mesmo tempo universal e ímpar. universal em virtude da inseparabilidade entre seu organismo e o cosmo. É ímpar no sentido de que é apenas ESTE organismo e não qualquer estereótipo de função, classe ou identidade assumido por conveniência de consenso social.
Confundir esse maya social com a realidade causa angústia por várias razões. Há conflito direto entre o que o organismo individual é e o que os outros dizem que ele é e esperam que ele seja. As normas consensuais de comunicação social encerram contradições que levam a dilemas insolúveis em pensamento, sentimento e ação. Ou
pode ser que uma pessoa, se se confundir com uma opinião restritiva e empobrecida
de sua função ou identidade, crie sentimentos de isolamento, solidão e alienação.
A variedade de diferenças entre individuos e seus contextos sociais conduz a igual
variedade de meios de se escapar desses conflitos.
Certa feita, um individuo numa experiência psicótica, me disse:"Não há como escapar da realidade". Fiquei pensando, levei tempo para entender. Lacan diz que na psicose há um excesso de realidade.
Há uma característica que me parece curiosa, observei em alguns 'esquizos', eles não sabem fingir ou mentir e o mundo lhes parece uma farsa grotesca.
O ego é pura hipnose social. A sociedade esta convencendo o individuo a fazer o que ela quer mediante o recurso de fazê-lo crer que as ordens dela são ordens do ser interior do individuo.
Estou convencido de que algumas substâncias, o LSD-25, se tornou perigosa para a sociedade estabelecida, porque o específico de sua função é dissolver essa 'ficção do eu', dáí que seu emprego em psiquiatria, foi largamente utilizado legalmente por duas décadas e meia, tinha como requisito que os própios psiquiatras fizessem experiências pessoais com a substância, um aprendizado de caosmose...
A francesa Alexandra David-Neel, primeira mulher a se aventurar a atravessar os Himalaias até o Tibet, querendo explicar o fundamental da doutrina dos Lamas,
escreveu:
"Se um individuo(o díscipulo)não pode recusar um papel na comédia ou drama do mundo, pelo menos ele compreende que se trata de um jôgo...Eles ensinam a olhar...o trabalho incessante da sua mente e a atividade física desempenhada pelo corpo. Ele deve compreender, conseguir notar que nada disso vem dele, que nada disso é ele. Física e mentalmente ele é a multidão de outros.
Essa "multidão de outros" inclui os elementos materiais-o terreno, pode-se dizer-que ele deve a sua hereditariedade, a seu atavismo, aqueles elementos que ele ingeriu, que inalou desde antes do nascimento, com cujo auxílio seu corpo foi formado, e que, assimilados por ele, se tornaram, com as forças complexas inerentes a eles, partes constitutivas do ser.
No plano mental essa "multidão de outros" inclui muitos seres que são seus contemporâneos: pessoas a que ele se liga, com quem ele conversa, pessoas cujos hábitos ele observa.
Assim uma inibição contínua trabalha enquanto o indíviduo absorve uma parte de várias energias emitidas por aqueles com quem ele esta em contato, e essas energias incongruentes, instalando-se no que ele considera o seu "eu", formam aí uma multidão.
Essa multidão inclui grande número de seres pertencentes ao que chamamos de passado...personalidades com as quais ele pode ter tido contato em suas leituras e educação.
Quanto a reencarnação, escreve Alexandra David-Neel:
"Quando o díscipulo toma consciência dessa multidão nele, deve evitar imaginar, como fazem alguns, que ela representa memórias de vidas pregressas. Não falta quem diga, e disso esteja convencido, que este ou aquele personagem do passado esteja reencarnado nele. Histórias de reencarnação são inumeráveis na Ásia, onde a ânsia do maravilhoso é conservada entre as massas".
Me lembrei do meu amigo Galvão, poeta dos Novos Baianos, lá de Juazeiro-Bahia, canta alegremente em uma de sua músicas:"Você não me tornará louco, porque isso já sou, isso já sou". Década de 80, ele se candidatou para deputado federal, seu projeto era
liberar a maconha, a flôr daquelas terras banhadas pelo rio São Francisco, comício em Juazeiro, Valdir pires no palco como canidato a Governador, passa a palavra a Galvão,
calça de cetim, gravatá vermelha, uma berlota de maconha desenhada no paletó, sapatos de palhaço...vai falar e dá um branco...enroscca os dedos nos cabelos encaracolados ...silêncio...vai falar e gagueja...silêncio...aí ele pergunta ao público:"onde é que eu tava?"...alguém na multidão caiu na gargalhada...e de repente todo público ria sem parar, rolavam pelo chão...Galvão se aproveitou e sintetizou:"é isso minha gente, tudo que posso dizer é que a maconha traz mais alegria para o mundo, imaginem a gente sambando e dançando no congresso federal!". Fechou o discurso.
Muitos Jovens, entre os 18 e 25 anos, esquizofrenizam, curiosamente na sua maioria entrando na maioridade...
Acho que um tema nuclear é a identidade, a 'unidade do eu'...a 'continuidadde do eu'...
Sem preparação, de modo inadvertido, algum evento desencadeante...e eis que as portas da percepção se escancaram diante dessa verdade, demasiado perturbadora:'a ficção do eu', o que dava coesão, consistência, unidade á personalidade se segmentariza, se moleculariza, um caldeirão de imagens míticas, personagens históricas, produções virtuais emergem á superfície...numa velocidade estonteante...o tempo, o espaço, os cenários do mundo se metamorfoseiam num caleidoscópio mágico...mundos emergem do 'nada'e se desfazem no 'nada'...o linguajear consensual titubeia, gagueja, outras línguas da babel quer falar...o pensamento sai dos trilhos, percorrem caminhos desconhecidos, velocidades intensivas, se interrompe bruscamente, muda de direção,
inverte os sentidos...Alice corre sem sair do lugar, seu corpo encolhe, mucha, incha,
estica, cresce repentinamente...emoções burbulham, fazem gritar, chorar, gargalhar,
dançar, caretear, virar bichos...Essas convenções, hábitos, costumes, modos de comportamentos, regras gramaticais, lógicas, coordenações consensuais de condutas,
tempos de relógios, calendários, horários de trabalhar, estudar, comer, dormir, divertir-se...tudo isso plantado na cabecinha, no corpinho(como diz um amigo meu)na
familia, na escola, nos bairros, os vizinhos, as igrejas,nas fábricas, empresas, universidades, nos livros, na TV...tudo isso desanda, se desaranja, entra de caganeira...é assustador...aterrorizante...a sociedade não suporta esse desmoranamento, esse turbilhão desterritorializante, 'nosso eu-e-seu mundo ordenado'
esta em xeque...é preciso parar o processo...assegurar nosso querido eu e seu mundo estabilizado...dar um nome desqualificador para isso, afastar dos nossos olhos...
leva para o doutor, esses burocratas do espírito, eles sabem o que esta acontecendo, eles sabem o que fazer...como diz Estamira, no documentário de Marcos Prado"Eles, os doutores, só sabem copiar...ela grita irada:Só sabem copiar".Eles vão dizer, estão dizendo que é genético, tão provando, escaneando o cérebro e fim de papo. O doutor
sabe o que é o cérebro. Edgar Morin, essa mente ampla e privilegiada, diz que o cérebro não é um orgão...o cérebro não é um cérebro...sacou?
Pois é, a sociedade disciplinar, que vigorava até recentemente, se desaranja...e esses fluxos cósmicos, essas correntes elétricas que atravessam o corpo, esses fluxos cósmicos, sociais, pré-pessoais...e a 'impotência do eu' em deter o processo...tudo acontece como chove...sem controle...a hipnose social desmoronou...é foda mesmo, essa 'coisa' toda...Um tusnami psíco-social...
Muitos individuos fizeram essa experiência da ficção do eu, da sua mutiplicidade e se enriqueceram, olhos para suportar demasiada luz...Nietzsche viu átraves das máscaras,
a mutiplicidades de eus, não postulou nenhuma essência, substãncia permanente atrás
dessa parafernália,é dele essa frase:"todos os nomes da história sou eu", ele se contentou com o corpo e ás máscaras que revelam ou escondem...passava dias com olhos doloridos...talvez via demais...Artaud fez essa experiência, ele era Heliogábalo, foi triturado em hospitais psiquiátricos...construia seu corpo-sem-orgãos reinventando a Vida, caminhou por regiões inóspitas, desconhecidas, selvagens...Van Gogh e sua descoberta da côr, quanta humildade e compaixão lhe habitava, seus amarelos e a Luz
irradiando de objetos...Nijinski dançava em êxtase...Dostoievski sacou a pluralidade de 'eus', de personagens, ele não se idenfica nem com o narrador...Fernando Pessoa
e a mutiplicidade de personagens que lhe habitava, com seus estilos própíos de poetar, deu nomes a cada um...
Os Hindus falam de maya, cujo significado exato não é apenas 'ilusão', mas toda a concepção do mundo de uma cultura,considerada como ilusão no sentido etimológico
de uma peça teatral(do latim, ludere), o objetivo de um caminho de libertação não destruir o maya, mas vê-lo pelo que ele é, ou ver átraves dele. Uma peça de teatro
não é para ser tomada a sério, ou, em outras palavras, as idéias de mundo e da pessoa
que são convenções e instituições sociais não devem ser confundidas com a realidade.
As normas de comunicação não são necessáriamente as normas do universo, e o homem não é a função ou a identidade que a sociedade lhe impõe.
Quando um homem deixa de confundir com a definição que outros lhe deram de si mesmo, ele passa a ser ao mesmo tempo universal e ímpar. universal em virtude da inseparabilidade entre seu organismo e o cosmo. É ímpar no sentido de que é apenas ESTE organismo e não qualquer estereótipo de função, classe ou identidade assumido por conveniência de consenso social.
Confundir esse maya social com a realidade causa angústia por várias razões. Há conflito direto entre o que o organismo individual é e o que os outros dizem que ele é e esperam que ele seja. As normas consensuais de comunicação social encerram contradições que levam a dilemas insolúveis em pensamento, sentimento e ação. Ou
pode ser que uma pessoa, se se confundir com uma opinião restritiva e empobrecida
de sua função ou identidade, crie sentimentos de isolamento, solidão e alienação.
A variedade de diferenças entre individuos e seus contextos sociais conduz a igual
variedade de meios de se escapar desses conflitos.
Certa feita, um individuo numa experiência psicótica, me disse:"Não há como escapar da realidade". Fiquei pensando, levei tempo para entender. Lacan diz que na psicose há um excesso de realidade.
Há uma característica que me parece curiosa, observei em alguns 'esquizos', eles não sabem fingir ou mentir e o mundo lhes parece uma farsa grotesca.
O ego é pura hipnose social. A sociedade esta convencendo o individuo a fazer o que ela quer mediante o recurso de fazê-lo crer que as ordens dela são ordens do ser interior do individuo.
Estou convencido de que algumas substâncias, o LSD-25, se tornou perigosa para a sociedade estabelecida, porque o específico de sua função é dissolver essa 'ficção do eu', dáí que seu emprego em psiquiatria, foi largamente utilizado legalmente por duas décadas e meia, tinha como requisito que os própios psiquiatras fizessem experiências pessoais com a substância, um aprendizado de caosmose...
A francesa Alexandra David-Neel, primeira mulher a se aventurar a atravessar os Himalaias até o Tibet, querendo explicar o fundamental da doutrina dos Lamas,
escreveu:
"Se um individuo(o díscipulo)não pode recusar um papel na comédia ou drama do mundo, pelo menos ele compreende que se trata de um jôgo...Eles ensinam a olhar...o trabalho incessante da sua mente e a atividade física desempenhada pelo corpo. Ele deve compreender, conseguir notar que nada disso vem dele, que nada disso é ele. Física e mentalmente ele é a multidão de outros.
Essa "multidão de outros" inclui os elementos materiais-o terreno, pode-se dizer-que ele deve a sua hereditariedade, a seu atavismo, aqueles elementos que ele ingeriu, que inalou desde antes do nascimento, com cujo auxílio seu corpo foi formado, e que, assimilados por ele, se tornaram, com as forças complexas inerentes a eles, partes constitutivas do ser.
No plano mental essa "multidão de outros" inclui muitos seres que são seus contemporâneos: pessoas a que ele se liga, com quem ele conversa, pessoas cujos hábitos ele observa.
Assim uma inibição contínua trabalha enquanto o indíviduo absorve uma parte de várias energias emitidas por aqueles com quem ele esta em contato, e essas energias incongruentes, instalando-se no que ele considera o seu "eu", formam aí uma multidão.
Essa multidão inclui grande número de seres pertencentes ao que chamamos de passado...personalidades com as quais ele pode ter tido contato em suas leituras e educação.
Quanto a reencarnação, escreve Alexandra David-Neel:
"Quando o díscipulo toma consciência dessa multidão nele, deve evitar imaginar, como fazem alguns, que ela representa memórias de vidas pregressas. Não falta quem diga, e disso esteja convencido, que este ou aquele personagem do passado esteja reencarnado nele. Histórias de reencarnação são inumeráveis na Ásia, onde a ânsia do maravilhoso é conservada entre as massas".
Me lembrei do meu amigo Galvão, poeta dos Novos Baianos, lá de Juazeiro-Bahia, canta alegremente em uma de sua músicas:"Você não me tornará louco, porque isso já sou, isso já sou". Década de 80, ele se candidatou para deputado federal, seu projeto era
liberar a maconha, a flôr daquelas terras banhadas pelo rio São Francisco, comício em Juazeiro, Valdir pires no palco como canidato a Governador, passa a palavra a Galvão,
calça de cetim, gravatá vermelha, uma berlota de maconha desenhada no paletó, sapatos de palhaço...vai falar e dá um branco...enroscca os dedos nos cabelos encaracolados ...silêncio...vai falar e gagueja...silêncio...aí ele pergunta ao público:"onde é que eu tava?"...alguém na multidão caiu na gargalhada...e de repente todo público ria sem parar, rolavam pelo chão...Galvão se aproveitou e sintetizou:"é isso minha gente, tudo que posso dizer é que a maconha traz mais alegria para o mundo, imaginem a gente sambando e dançando no congresso federal!". Fechou o discurso.
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