Pular para o conteúdo principal

A duplicação do mundo

A crítica de Nietzsche á metafísica,
que ele entende como a invenção de um outro mundo,
bom, belo, verdadeiro...
O que esta em jôgo nessa invenção,
é uma pespectiva avaliadora
onde ESSE MUNDO DOS SENTIDOS, IMPERMANENTE, DE MÚLTIPLAS FORMAS, DE DISTINTOS PONTOS DE VISTA,
ESSE MUNDO É DESVALORIZADO, DES-INVESTIDO DE NOSSOS DESEJOS, MOTIVAÇÕES,
DEIXAMOS DE AFIRMAR O SENTIDO DA TERRA.
Se avaliamos a civilização ocidental em suas raízes: Platônica, Judaica e Cristã, essa duplicação de mundos esta presente...
Um enfraquecimento da Vontade de Afirmar esse mundo e trabalhar por sua TRANSFORMAÇÃO!
A tentação do OUTRO mundo é muito grande...
Por isso é importante importante compreender o significado dessa dualidade de mundos,
o que não significa que ESSE nosso mundo, não possa ser EXPERIMENTADO desde múltiplas
pespectivas...

Comentários

Sob a perspectiva cética, sobretudo ao modo de Pirro, afirmações sobre o que quer que seja serão sempre metafísicas.

Postagens mais visitadas deste blog

Swami Deva Prashanto

Prashantinho, Prata da casa de Osho, hoje perto dos 80 anos, Costumava dizer que tinha mesma idade do seu Mestre! Nunca lhe vi vacilar como díscipulo Desde que Rajneesh no final dos anos 70 botou seu dedo na sua testa Levanta o dedo E conta: "Porra, a mente Parou!" Aron Abend, Judeu carioca, tornou-se Sw.Deva Prashanto, até os dias de hoje. É um dos mais fiéis díscipulos de Osho que já vi! Em 81, fiz meu primeiro Workshop, com a turma do Rajneesh, "Retornando á Fonte"! Diz ele que pirei no grupo: Aqueles abraços, olho no olho, medições dinâmica, Kundalini, Giberish, bioenergética, Rebirth, as mulheres me tocando em todo corpo, gritava, pulava, chorava de Alegria e ele não sabia que fazer com esse novo maluco-beleza, me botou, no meio do grupo diante de uma foto de Rajneesh! Retornei á Fonte! Lágrimas nos olhos, agora, que estou lembrando disso... Profunda Gratidão, Prashantinho, você foi a porta do Mestre!

Livro - Naranjo: "27 personajes en busca del ser"

O mito do cuidado (Fábula de Higino)

"Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco de barro e começou a dar-lhe forma. Enquanto contemplava o que havia feito, apareceu Júpiter. Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito nele. O que Júpiter fez de bom grado. Quando, porém Cuidado quis dar um nome à criatura que havia moldado, Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse imposto o seu nome. Enquanto Júpiter e o Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a Terra. Quis também ela conferir o seu nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da terra. Originou-se então uma discussão generalizada. De comum acordo pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa: "Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta este espírito por ocasião da morte dessa criatura. Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer. Mas como você, Cuidado, foi quem