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Mostrando postagens de 2013

Caminhar é preciso - caminho de santiago

Tudo vale a pena se a alma nao é pequena. O caminho soma à vida persistencia, paciencia, resiliencia e encontros de todos tipos. Nos defrontamos com nossos limites de corpo e mente e a resposta é sempre muito particular e a cada momento diferente. Uma experiencia intensa que nos abre a oportunidade de ouvir mais profundamente a nós mesmos. Missao cumprida, mente calma e espaçosa, sentimento de alegria e triste nostalgia. Fotos, vídeos, sons, um possível retrato do caminho. Mas viver a experiencia é preciso! 18o dia 7 km até Santiago um passeio acordar mais tarde, 7 hs direto albergue estacao de trem para comprar passagens catedral para missa, cheia de turistas e peregrinos visita ao tumulo de santiago com francesa e brasileiros a tarde cerveja, vinho e bocadilhos encontro com rapazes americanos, os unicos da primeira leva da caminhada peregrinos emocionados pelo fim da jornada o que faço agora, pergunta um deles... eu, descançar os pés que doem 17o dia

verdadeira segurança

[...] A verdadeira segurança só chega a partir do conforto com a insegurança. Se estamos confortáveis com o fluxo das coisas, se estamos confortáveis estando inseguros, então essa é a maior segurança, porque nada pode derrubar nosso equilíbrio. Enquanto tentamos solidificar, interromper o fluxo da água, criar uma barragem, manter as coisas do jeito que elas estão apenas porque isso nos faz sentir seguros e protegidos, então estamos em apuros. Essa atitude vai exatamente contra todo o fluxo da vida. Tenzin Palmo (Inglaterra, 1943-), “Into the Heart of Life”

Essência da prática

[...] A essência da prática budista não é tanto um esforço para mudar seus pensamentos ou comportamento para que possa se tornar uma pessoa melhor, mas sim em realizar que não importa o que você pense sobre as circunstâncias que definem sua vida, você já está bem, inteiro e completo. Trata-se de reconhecer o potencial inerente de sua mente. Em outras palavras, o budismo não se preocupa muito com sentir-se bem, mas em reconhecer que você é — bem aqui e agora — tão completo, tão bom, que está tão essencialmente bem quanto jamais poderia ter a esperança de estar. Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~ ): “Joy of Living”, loc. 222

Difícil prática real

[...] Os primeiros anos são mais difíceis que os posteriores. O mais difícil é o primeiro retiro, os meses mais difíceis para sentar estão no primeiro ano, o segundo é mais fácil, e assim vai. Mais tarde, pode surgir outra crise, talvez após cinco ou dez anos meditando, quando começamos a entender que não vamos obter nada com isso — absolutamente nada. O sonho acabou — o sonho da glória pessoal que achamos que iremos obter com a prática. O ego está se apagando; este pode ser um período duro e difícil. Ao ensinar, vejo as agendas pessoais das pessoas se quebrando. Isso acontece na primeira parte da jornada. É realmente maravilhoso, embora seja a parte difícil. A prática se torna não-romântica: não soa como aquilo que lemos nos livros. Então a prática real começa: momento a momento, apenas encarando o momento. Nossas mentes não mais ficam esperneando tanto; ela não nos domina mais. Começa a renúncia genuína de nossas agendas pessoais, embora mesmo assim possa ser interrompida por todo ti

Vacuidade: ausência de centramento no eu

“Vacuidade” (“shunyata” em sânscrito) tem muitos significados sutis no budismo, mas talvez isso possa ser compreendido de modo mais simples como a ausência de centramento no eu. Geralmente consideramos o centramento no eu como um problema de personalidade, algo que faria nossos amigos nos recomendar terapia. Mas “centramento no eu” tem um significado mais fundamental. Isso ocorre quando criamos ou mantemos a ideia de um eu no centro de nossas vidas, um ponto de referência para tudo que pensamos e sentimos. O centro no eu é uma ideia ou sentimento de alguém por trás de todas as experiências, alguém a quem isso está acontecendo. A maioria de nós vive no campo gravitacional desse centro em si, circulando em volta das esperanças e medos, planos e preocupações, nosso trabalho e relacionamentos. Nossas vidas parecem girar em torno do desejo por experiências sempre novas, mesmo que as vejamos mudando constantemente. Mas com atenção inteligente sustentada, através do poder da consciência

Amor- Fala Deuzeana, uma pintura japonesa!

PODER....fala Deleuze!

Teatrum da Cons-ciência!

Alejandro Jodorovski é potência de ANIM-A-ÇÃO!

Graça feroz - Ram Das

Richard Alpert viajando pela India, encontra um Yogue que lhe pede todo estoque Lisérgico, sem misturas, Richard lhe passa, ele toma tudo de vez, ri e diz:"isso tem o mesmo efeito que um copo de água". Richard baixa a cabecinha e se entrega, volta para o EUA, como Ram Das, tomou iniciação. (Manoel)

tudo era vaidade e desejo vão

“Então olhei eu para todas as obras que as minhas mãos haviam feito, como também para o trabalho que eu aplicara em fazê-las; e eis que tudo era vaidade e desejo vão, e proveito nenhum havia debaixo do sol Salomao

livre de preguiça

Já foi dito nos ensinamentos budistas que sem empenho, você não tem como trilhar o caminho. Quando está de férias ou em um feriado, você fica bem inspirado para acordar de manhã, já que espera ter uma experiência ótima. Empenho é como no minuto antes de levantar da cama em uma viagem de feriado: você confia que tudo será bom, mas é preciso colocar algum esforço ali. Então o verdadeiro empenho é um tipo de celebração e alegria, livre de preguiça. Chogyam Trungpa  (Tibete, 1939 – Canadá, 1987). “Training the Mind” ( Ocean of Dharma Quotes of the Week , 2012-06-12)

Maturana - La belleza de pensar

Desequilíbrio sobressaindo do equilíbrio

Shunryu Suzuki  (Japão, 1904 ~ EUA, 1971): Viver no reino da natureza Buda significa morrer como um ser pequeno, um momento depois do outro. Quando perdemos nosso equilíbrio, morremos, mas ao mesmo tempo também nos desenvolvemos, crescemos. O que quer que vejamos está mudando, perdendo seu equilíbrio. O motivo porque todas as coisas parecem bonitas é porque cada uma está fora do equilíbrio, mas ao fundo, o segundo plano está sempre em harmonia perfeita. É assim que cada coisa existe no reino da natureza Buda, perdendo seu equilíbrio contra um fundo de equilíbrio perfeito. Então, se você ver as coisas sem compreender o fundo da natureza Buda, tudo parece estar na forma de sofrimento. Mas se compreender o pano de fundo da existência, você compreende que o próprio sofrimento é como vivemos, e como traçamos nossa vida. Então, no Zen, às vezes enfatizamos o desequilíbrio e a desordem da vida. “Zen Mind, Begginer’s Mind”, loc. 285

Educação para um mundo digital - Naranjo