Acho que em nossa cultura tomamos demasiadamente "mal", de um modo negativo, a IDÉIA DE MORTE, uma cultura de vida contra a morte, como se fossem opostos irreconciliáveis. Em geral somos "cagões" diante da finitude dos seres, coisas, situações, cuje lei é a IMPERMANÊNCIA, como se houvesse um desejo imbutido de permanecer, de se imortalizar, de viver para sempre, de continuar o mesmo, ainda que em outra encarnação, ou num terreninho no ceú. Seguimos APEGADOS AO PERMANENTE, É COMO SE APEGAR Á FRUSTRAÇÃO! QUANTO DA NOSSA NEUROSE CIVILIZATÓRIA ESTA PRESENTE ESSE "CAGAÇO" COM A MORTE? Se olhamos o traçado dominante da cultura ocidental, esta esse DUALISMO DO CORPO x ESPÍRITO, ESSE MUNDO ILUSÓRIO X O MUNDO VERDADEIRO, UMA DEESVALORIZAÇÃO DESSE MUNDO, DESSE CORPO, DESSA VIDA, presente já em Platão, que domina o cenário filósofico muitos séculos, depois temos a TEOLOGIA CRISTÃ, esse Platonismo do povo(Nietzsche), onde de modo mais acirrado é travada uma ba