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Mostrando postagens de 2010

A mente é como um paraquedas: para funcionar de verdade tem que se abrir

O Refúgio...

"Seja sua própia luz. Seja seu própio refúgio. Não se entregur a nenhum refúgio fora de você. Aqueles, ó Ananda, que apartir dese dia, ou depois da minha morte, forem sua própia luz e seu própio refúgio, aqueles serão os primeiros entre os meus díscipulos:eles atingirão o objetivo supremo." Palavras do Buda a seu díscipulo Ananda.

Budismo da Terra Pura!

A vida,amigo,não é mole não. Muitas e muitas vezes, parece insuportável. Eu no trabalho, como psiquiatra trabalhando na saúde pública, escuto e vejo diáriamente, situações infernais, de deixar os cabelos eriçados. Que mundo é esse? A pobreza, a miséria, a falta de recursos e o seu circulo vícioso, doença-falta de educação-batalha pelo pão nosso de cada dia-tempo escasso-ausência de recursos em diversos sentidos, para lidar com os reveses da existência...etc,etc,etc... Não vou entrar em detalhes, mas a desigualdade social é um tema duro de roer... Mas também sabemos que o sofrimento atinge qualquer classe social, de modos distintos, ás vezes a platôs insuportáveis... Muitos pensadores ocidentais com espinho na carne, refletiram sôbre o sofrimento da condição humana, lembrando aqui de Soren Kierkeargard, precursor do existencialismo, talvez mais psicológo do que filósofo, seus livros são testemunho do diagnóstico da condição humana e tentativa de encontrar uma saída:"

O caminhar

Os olhos que buscam com pressa apenas a destinação final da viagem nunca podem conhecer o doce vagar. Florestas, rios e espetáculos maravilhosos, toda a imensidão de cada ponto do caminho estão fechados a eles. Hermann Hesse

Ensaios de humanidade...

Acho que foi K.Marx, que disse algo assim: "A humanidade ainda não existe, estamos num processo de auto-construção(praxis". Ou o querido afro-baiano, cidadão cosmopolita, catográfo e geográfo contemporaneo, Milton Santos: "A humanidade ainda não existe, tudo que temos, são ensaios de humanidade...". Faço minha, antropofagia de Heidegger: "Chegamos demasiado tarde para os deuses e cedo para o humano,este, é um poema recém começado..."

Pensar e meditar- M.Heidegger

"Tôda coragem do coração é a ressonância ao apêlo do Ser, que reúne nosso pensar no jôgo do mundo. No pensar cada coisa torna-se solitária e lenta. Na paciência prospera a magnanimidade. Quem pensa profundamente, deve profundamente errar". "Quando a torrente da montanha na calma da noite fala de suas quedas sôbre os rochedos..."

Dos perigos do pensar-Heidegger

"Três perigos ameaçam o pensar. O bom perigo e por isso benfazejo é a vizinhança do poeta que canta. O mau perigo e por isso mais agudo é o pensar mesmo. Deve pensar contra si mesmo, o que raramente consegue. O pior perigo e por isso confuso é o filosofar". "Quando em dia de verão a borboleta pousa sôbre a flor e, asas fechadas, se balança com ela no vento da campina..." Para o amigo, Sérgio Veleda.

Da experiência do pensar-Martin Heidegger-III

"A magnificiência do simples. Primeiro a forma atende á forma-vista, aparição. Contudo a forma repousa na forma-fundamento, poema. Quem poderia, enquanto deseja evitar a tristeza, insuflar em algum tempo om ânimo? A dor presenteia seu bálsamo lá, onde não presumimos". "Quando o vento, voltando-se bruscamente, urra nas vigas da cabana e o tempo quer tornar-se aborrecido..."

Da experiência do pensar-Martin Heidegger-II

"Nós nunca chegamos aos pensamentos Êles vem á nós. É a hora conveniente para a conversação. Isto nos dispõe para a meditação em comum. Esta nem considera o opinar contraditório, nem tolera o concordar condescendente. O pensar permanece firme ao vento da coisa. De uma tal conveniência talvez alguns surjam como companheiros no ofício do pensar. A fim de que inesperadamente um dêles se torne mestre".

Da experiência do pensar-Martin Heidegger

"O obscurecimento do mundo não atinge nunca a luz do Ser. Nós chegamos demasiado tarde para os Deuses e demasiado cedo para o Ser. Dêste, o homem é poema começado. Dirigir-se para uma estrêla, apenas isto. Pensar é a limitação a um pensamento que em algum tempo como estrêla no ceú do mundo permanece fixo". "Quando o catavento canta diante da janela da cabana numa tempestade que se levanta..."

Gaiarsa...

17/10/2010 | 14h59min Psiquiatra José Angelo Gaiarsa morre aos 90 anos Irreverente, era um dos mais respeitados profissionais do país Compartilhar O psiquiatra José Angelo Gaiarsa, 90 anos, morreu neste sábado de causa desconhecida. Ele teria falecido enquanto dormia, por volta de 5h da manhã. Irreverente, era um dos mais respeitados profissionais do país. Em 54 anos de carreira, publicou mais de 30 livros, a maioria deles pela Editora Ágora. Em 2006, quando completou 50 anos de atividade profissional, lançou a obra comemorativa Meio século de psicoterapia verbal e corporal . Gaiarsa estava concluindo a revisão do livro Respiração, angústia e renascimento , uma reedição da obra programada para novembro. Paulista de Santo André, Gaiarsa nasceu no dia 19 de agosto de 1920. Vindo de uma família de seis irmãos e irmãs, entrou na Faculdade de Medicina da USP em primeiro lugar, em 1946, posição que manteve por toda a graduação. Casou-se com Maria Luiza Martins Gaiarsa, cirurgiã

Erotismo feminino em Anais Nin

Num texto de 1974,intulalado "O erotismo feeminino", Anais Nin fala da diferença psico-sexual entre homens e mulheres, aí vai fragmentos ddestee texto: "Segundo minha observação, acho que a mulher não separou, como o homem, amor e sensualidade. Amor e sensualidade estão geralmente interligados na mulher; ela precisa amar o homem ao qual se entrega e ser amada por ele. Na relação amorosa ela precisa estar segura de que se trata de amor e de que o ato sexual representa apenas uma parte da troca ditada pelo amor. Os japoneses reconheceram essa necessidade e antigamente era regra que o homem escrevesse, ápos uma noite de amor, um poema que deveria chegar á amada antes do seu despertar. Não seria uma maneira de vincular o ato sexual ao amor? Acho que as mulheres reparam até hoje(1974)numa partida precipitada ou na falta de respeito ao ritual que foi cumprido; elas precisam das juras, do telefonema, da carta, gestos que fazem do ato sexual um ato único, e não anôn

Plena atenção - Dogen

"Como conduzir o caminho para atingir este objetivo? Eis que a tarefa é difícil! As condições de hoje não são tão distanciadas do passado quanto a distância que separa o céu da terra. Como mesmo nos comparar aos mestres do passado? Porém, aplicando-nos sem medir nosso sofrimento, não há razão para não fazer tão bem e melhor que eles. Se isto não lhe parece evidente, é porque você ainda não clareou seu espírito. Seus pensamentos dispersos galopam como um cavalo selvagem e suas emoções pulam como um macaco de galho em galho. Porém, quando esses fogosos e dispersos pensamentos recuam e retornam sobre si mesmos, em apenas um instante, nossa natureza original toma forma e todas as coisas ficam iguais e em harmonia. É desta forma que giramos as coisas no lugar de sermos girados por elas.” Mestre Dogen

Meditação: A arte de Viver e Morrer

"O homem nasce para atingir a vida, mas tudo depende dele. Ele pode perdê-la. Ele pode seguir respirando, ele pode seguir comendo, ele pode seguir envelhecendo, ele pode seguir se movendo em direção ao túmulo - mas isso não é vida. Isso é morte gradual, do berço ao túmulo, uma morte gradual com a duração de setenta anos. E porque milhões de pessoas ao redor de você estão morrendo essa morte lenta e gradual, você também começa a imitá-los. As crianças aprendem tudo daqueles que estão em volta delas e nós estamos rodeados pelos mortos. Então temos que entender primeiro o que eu entendo por 'vida'. Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito. Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da mort

O plantio é livre, a colheita, obrigatória

O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza O coração enfarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Preste atenção! O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

Vida contra a morte

Acho que em nossa cultura tomamos demasiadamente "mal", de um modo negativo, a IDÉIA DE MORTE, uma cultura de vida contra a morte, como se fossem opostos irreconciliáveis. Em geral somos "cagões" diante da finitude dos seres, coisas, situações, cuje lei é a IMPERMANÊNCIA, como se houvesse um desejo imbutido de permanecer, de se imortalizar, de viver para sempre, de continuar o mesmo, ainda que em outra encarnação, ou num terreninho no ceú. Seguimos APEGADOS AO PERMANENTE, É COMO SE APEGAR Á FRUSTRAÇÃO! QUANTO DA NOSSA NEUROSE CIVILIZATÓRIA ESTA PRESENTE ESSE "CAGAÇO" COM A MORTE? Se olhamos o traçado dominante da cultura ocidental, esta esse DUALISMO DO CORPO x ESPÍRITO, ESSE MUNDO ILUSÓRIO X O MUNDO VERDADEIRO, UMA DEESVALORIZAÇÃO DESSE MUNDO, DESSE CORPO, DESSA VIDA, presente já em Platão, que domina o cenário filósofico muitos séculos, depois temos a TEOLOGIA CRISTÃ, esse Platonismo do povo(Nietzsche), onde de modo mais acirrado é travada uma ba

A Via

"Uma jornada de 1.000 passos começa com o primeiro passo!" Lao Tsé Esse passo no Zen, dentro do possível, é dado com PLENA ATENÇÃO! Corpo, coração e mente atados nesse momento nesse lugar!

Impermanência

O fim de toda reunião é a dispersão, O fim de toda vida é a morte. O fim de todo encontro é a partida, O fim de toda ascensão é a queda. Dilgo Khyentse Rinpoche (Tibete, 1910 – Butão, 1991)

A bondade fundamental

"O mundo é bom: essa não é uma idéia arbitrária. Ele é bom porque podemos vivenciar sua bondade. Podemos vivenciar nosso mundo como algo sadio e franco, honesto e real, porque nossa natureza amolda-se ao que há de bom nas situações. O potencial humano de inteligência e dignidade está afinado para vivenciar a luminosidade de um céu azul brilhante, o frescor das campinas verdes, a beleza das árvores e montanhas. Temos com a realidade um vínculo efetivo, capaz de nos despertar e de estimular em nós o sentimento de que somos básica e fundamentalmente bons. A visão de Shambhala significa entrar em sintonia com nossa capacidade de despertar a nós mesmos e de reconhecer que essa bondade pode nos acontecer. Na verdade, ela já está acontecendo." (p. 33) Chögyam Trungpa,  Shambhala: A Trilha Sagrada do Guerreiro , Editora Cultrix.

Osho - Liberdade, consciência e verdade

"Se não existe liberdade não pode haver nenhuma consciência pois a consciência cresce com a liberdade. E a liberdade total só é possível quando não há ninguém controlando, manipulando, nenhum chefe; só então há liberdade. Mas a liberdade lhe dá medo. Vocé não quer ser livre. Você quer ser escravo. É por isso que inventa Deus. Você não pode escapar porque sente medo. Somente um homem que não sinta medo nenhum, que seja destemido, que tenha chegado a um acordo com a existência, que tenha entendido que estar com a existência e fluir com ela é estar cheio de graça, pode viver sem imaginação, pode viver com a verdade. É difícil viver com a verdade, é muito fácil viver com mentiras. É por isso que você inventa mentiras ao seu redor." Osho. A harmonia oculta. p. 209.

Trungpa - Nosso belo e despido coração

“Quando acordamos desse modo o nosso coração, descobrimos com surpresa que ele está vazio. Temos a impressão de olhar o espaço sideral. O que somos nós? Quem somos nós? Onde está nosso coração? Se olharmos com atenção, nada veremos de tangível ou sólido. Claro, é possível encontrar algo muito sólido, se tivermos rancor contra alguém ou se estivermos possessivamente apaixonados. Esse, porém, não é um coração desperto. Se procuramos o coração desperto, se colocamos a mão no peito para senti-lo, nada encontramos – a não ser ternura. Sentimo-nos doloridos e ternos, e se abrimos os olhos para o mundo, reconhecemos em nós uma profunda tristeza. Uma tristeza que não vem de termos sido maltratados. Não estamos tristes porque nos insultaram ou porque nos consideramos pobres. Não. Essa experiência de tristeza é incondicional. Ela se manifesta porque nosso coração está absolutamente exposto. Nenhuma pele ou tecido o recobre – é pura carne viva. Mesmo que nele pousasse apenas um mosquito, nós nos

Poesia - Basho

Si observo atentamente veo la nazunia en flor en la cerca!!!

História - Angulimala Sutta

1. Assim ouvi. Em certa ocasião o Abençoado estava vivendo em Savathi, no Bosque de Jeta, no Parque de Anathapindika. 2. Agora, naquela ocasião havia no reino do rei Pasenadi de Kosala um bandido chamado Angulimala que era um assassino, com as mãos tingidas de sangue, habituado a golpes e violência, impiedoso com os seres vivos. Vilarejos, cidades e distritos haviam sido destruídos por ele. Ele estava constantemente matando pessoas e usava os dedos delas em um colar. 3. Então, quando havia amanhecido, o Abençoado se vestiu e tomando a sua tigela e manto externo, foi para Savathi para a coleta de alimentos. Depois de haver perambulado em Savathi coletando alimentos ele retornou e após a sua refeição arrumou o seu local de descanso e tomando a tigela e o manto externo saiu pela estrada que levava para onde estava Angulimala. Pastores e camponeses que passavam vendo que o Abençoado caminhava na direção que levava para onde estava Angulimala lhe diziam: "Não siga por essa estrad

O Zen nas origens

Bhagwan Shree Rajneeesh, relata sôbre as origens do Zen, ele era indiano conhecia bem as escrituras e as entrelinhas dos escritos: "Certa vez, Buda ia fazer um discurso especial, e milhares de seguidores chegavam de lugares distantes. Quando Buda apareceu, estava segurando uma flôr, Passou-se um tempo, mas Buda não disse nada. Ficou apenas olhando para a flôr. multidão começou a ficar impaciente, mas Maha-Kashyap, não podendo mais se conter, começou a rir. Buda chamou-o, entregou-lhe a flôr, e disse a multidão: Tenho a chave do verdadeiro ensinamento. Tudo que poderia ser dado através das palavras dei a vocês; mas, com essa flôr, dou a Maha-Kashyap a chave desse ensinamento". Comenta Bhagwan: "Buda falava. É díficil encontrar alguém que tenha falado tanto. Estudiosos tem pesquisado todas as escrituras existentes que tem sido atribuídas ao Buda, e a quantidade é tal, que não parece possível, pois após sua iluminação, ele viveu apenas quarenta anos viajando de um

Dogen: tempo e movimento

Curiosa essa postagem sôbre o filme de Dogen, sincronicidade. dia 2 de abril, andava na praia com Mati e comentei sôbre Dogen, quem consolidou a tradição do Zen no Japão. Li uma citaçao dele há mais de 20 anos, que nunca esqueci: A relatividade do tempo e movimento é um dos principais temas do "Shobogenzo" de Dogen, ele escreve: "Se observarmos a costa enquanto viajamos de barco, sentimos que a costa se move. Mas se olhamos para junto do própio barco, sentimos que a costa se move. Quando olhamos o universo em confusão de corpo e mente, temos muitas vezes a impressão enganadora de que nossa mente é constante. Mas se realmente praticamos(zen) e voltamos a nós própios, apercebemo-nos do nosso erro. Qando a lenha se torna cinzas, nunca volta a ser lenha. Mas não devemos pensar que o que agora é cinzas foi anteriormente lenha. O que devemos compreender é que, de acordo com a doutrina do budismo, a lenha se mantém na posição de lenha...Há fases anteriores e posteriores, mas e

El gran engano

"El nacimiento de un hombre es el nacimiento de su pena. Cuanto más vive, más estúpido se vuelve, porque su ansia por evitar la muerte inevitable se agudiza cada vez más. Qué amargura! Vive por lo que está siempre fuera de su alcance! Su sed de sobrevivir en el futuro le impide viver en el presente." Chuang Tzu

Liberação coletiva, para o amigo Helio Porto

Essa é a nossa esperança nos dias de hoje, onde o planeta Terra, "Belezura", se encontra ameaçado e nós vemos assolados por problemas sociais e psicológicos inéditos, refugiados ambientais, terrorismos legalizados e ilegalizados com armas nucleares, químicas, biológicas...campos de refugiados étnicos, privatizações de bens planetários como a água, puluições diversificadas, superpopulação, passamos de 3 bilhões de pessoas em 1960 para quase 7 bilhões em 2010, que é um efeito do capitalismo e das civilizações Sarasiáticas, desiguldade econômica e social com seus múltiplos efeitos sem precedentes, 2 bilhões de pessoas passam fome, doenças epidêmicas, falta de medicamentos...doenças inéditas.. quase metade das populações africanas contaminados com HIV, o clero se opõe a distribuição de preservativos...capitalismo globalizado predatório...indústria de armamentos com gastos monstruosos nos EUA, que daria para resolver os problemas da pobreza da humanidade... fragmentações de ter

Caminhos de Liberação-I

Há 3. 000 anos de nossa história "civilizatória", grupos de indivíduos que viviam na civilização Sarasiática, efetuaram surpreendente descobrimentos, no sentido da transformação da consciência ou do estado da mente ordinária. A primeira reação dos indivíduos, diante do mal estar psicológico sempre tem sido encontrar algum tipo de consolo: distrações, trabalho compulsivo, status, poder, bens materiais, sexo compulsivo, amor romantico, familia, drogas do esquecimento, assim até os dias de hoje. De outro modo, as religiões e filosofias, tem sido utilizadas, para aliviar nossa situação existencial e sofrimento psicológico que lhe acompanha-com a crença de uma existência ídilica ápos a morte. Entretanto, um pequeno número de pessoas perceberam que existia uma possibilidade mais satisfatória e de que podiam se liberar dessa falta de harmonia psicológica em lugar de minorar seus sintomas. Eles comprovaram que, seguindo determinadas práticas e adotando determinados estilos de vida,

Intensificação do ego

Nas palavras de Ken Wilber, a intensificação do ego, iniciada há 6.000 anos: "Trouxe uma brilhantez lógica e sintática que não tardaria a trazer a medicina, a ciência e a tecnologia". Sem dúvida, Anne Baring e Jules Cashford referem como o principio da idade de bronze: "ocorreu uma tremenda explosão do conhecimento que propiciou o descobrimento da escrita, das matemáticas e a astronomia. Foi como se de repente a mente humana tivesse revelado uma nova dimensão de si mesma". Essa "brilhantez lógica e sintática", de Wilber. Isso significa que a eclosão da da guerra e da opressão social, que surgiu há 6.000 anos, foi acompanhada por uma explosão tecnológica. Não resta dúvidas, de que essa medicina, tecnologia e ciência estiveram a serviço e foram forjadas por determinadas classes sociais, com suas metas e seus fins. No curso de poucos séculos, os povos Saharasiáticos fizeram importantes inovações no trabalho dos metais, as técnicas de construções, a roda, o ca

Quem são os piratas?

...e assim vai flutuando o globo dos piratas, instável, no éter tempestuoso. Henry Michaux Piratas da Somália, com muita arte, capturam navios carregados de "ouro"negro, vindos do Oriente Médio, de velhos colonialistas inglêses... Tropas de Elites, entram em ação para combater os piratas... Se fosse um advogado, de que lado ficaria nesse FLA X FLU? Ou melhor entre piratas ilegais(FLU) X piratas disfarçados de 'não-piratas'(FLA)? Sempre gostei de histórias de piratas... O meu preferido era o capitão gancho ele se assumia na sua esperteza... E se fosse uma partida de futebol, você torce para que time? Não gosta de futebol?

Deus

A religião dos povos primordiais(fica melhor que 'primitivos') não são teístas, quer dizer, não giram em torno da adoração dos deuses. Para eles, o conceito de Deus ou de deuses tem um significado não muito relevante. Em alguns povos primordiais, existe uma idéia de um 'Deus' criador, mas esse sempre é uma figura remota e distante, cuja única função é explicar a criação do mundo. Mircea Eliade, um dos maiores estudiosos das religiões comparadas, escreve: "Igual que muitos outros supremos seres celestiais dos povos"primitivos", os deuses superiores de grupos étnicos africanos recebem a consideração de criadores, onipotentes, benevolentes, etc. Entratanto, desempenham um papel bem insignificante na vida religiosa porque, estão demasiado distantes ou são demasiado bons para para ter necessidade de algum culto. Em qualquer caso, são invocados em moomentos de grandes crises". Steve Taylor, contando com inumeráveis estudos antropológicos: "As religiõe