Vou postar a descrição de algumas experiências Espirituiais
De distintas culturas e individuos
Assim algumas pessoas que entram no Blog, podem saber melhor do que se trata.
ínicio com o Filosofo Jean Paul Sartre, Existencialista, Ateu, Marxista, Militante Político,
um buscador do âmago da Existência...
Essa experiência aparece na sua novela "A Naúsea", li faz tempo, me impressionou,
relata átraves do personagem principal Roquentin:
"E subitamente, de repente, o veú se rasga:compreendi, 'VI'...
a Náusea, não a suporto mais...sou eu...O encontro do castanheiro, eu já não me lembrava
mais do que era uma raiz. As palavras haviam se desvanecido e, com elas, o significado das coisas...
Os frágeis pontos de referência que os homens traçaram em sua superfície...E depois, eu tive esta iluminação...comumente a existência se esconde. Está presente, á nossa volta, em nós, ela somos nós...a existência súbitamente se revelara. Perdera seu aspecto inofensivo de categoria abstrata.
A raiz...o banco...a relva...tudo se desvanecera; a diversidade das coisas, sua individualidade, eram apenas uma aparência, um verniz. Esse verniz se dissolvera...eu pensava sem palavras, sôbre as coisas, com as coisas...E sem formular claramente nada, compreendi que havia encontrado a chave da Existência...tive a experiência do absoluto...o mundo das explicações e das razões não é o da existência...esse momento foi extraordinário...Mas, no própio âmago desse êxtase, algo de novo acabava de surgir...Quanto tempo durou essa fascinação? Eu era a raiz do castanheiro. Ou antes, era por inteiro consciência de sua existência...o tempo parara...a existência não é algo que se deixe conceber de longe; tem que nos invadir bruscamente...meus olhos só encontravam plenitudes. Era um fervilhar de existências...de existências que se renovavam permanentemente e que nunca nasciam...a árvore se arrepiava. Mas o arrepio não era uma qualidade nascente...era uma coisa; uma coisa-arrepio que se introduzia na árvore...tudo estava pleno...tudo, até o mais imperceptível estremecimento, era feito com existência...abandonava-me
...atordoado, afligido por essa profusão de seres sem origem:eclosões por todo lado, desabrochamentos; meus ouvidos zumbiam de existência...
A Naúsea, 1951, J. P. Sartre
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