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George Orwell e o Big Brother de 1984 a 2012...

Ontem estive escutando um Lama tibetano e me fez pensar no povo tibetano, no exôdo territorial e cultural.
Nós de outros paises, assistimos nos últimos 60 anos, um dessastre em relação á humanidade,
que a maioria de nós não tem a mínima idéia de suas consequências.
Martin Scorcese retratou no seu belo e terrível filme: Kundum, átraves da biografia do XIV
Dalai Lama, a saga do povo Tibetano e tudo que viemos sabendo esses anos. Scorcese retrata
um diálogo do Dalai Lama, ainda jovem, 18 anos, com Mao Tsé Tung, com cara e atitude de um porco gosmento, justificando o massacre ao povo e a cultura tibetana com justificativa: " religião
é o ópio do povo", ás vezes é no caso das religiões organizadas. Mas a invasão do Tibet, além dos
motivos imperialistas óbvios, onde foi saqueado milhares de mosteiros, documentos espirituais,
prisões e mortes de monges e cidadãos , Lamas, Tulkus, Yogues, Mestres. Acontece que o Pais das Neves, era a maior Reserva Espiritual da Humanidade, preservado, aperfeiçoado por 1300 anos...Um tesouro Vivo...linhagens que se perpeturam átraves dos tempos...corpo vivo de ensinamentos...algo raro...valor inestimável para a humanidade...testemunho "in vivo" das melhores possibilidades humanas...
Nações e Governos assistiram e assistem esse ato terorífico de braços cruzados e
guardando silêncio...
Nunca escutei ou li um tibetano falar mal ou maldizer os chineses, parece que esses seres e o karma perpetrado tem merecido orações...
Assistimos a queda de uma civilização antiga e profunda na sua cultura, falo da China de Lao Tsé e Confúcio, e a ascensão de um povo alimentado e proliferativos,
coelhinhos, sorrisos 3x4, massificados, esse quinto ou sexto da população mundial,
reserva capitalista do mercado mundial, prontinhos, sem pestanejar, a fazer qualquer coisa que o Big Brother mandar.
George Orwell de 1984 a 2012...

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