Essa é uma terceira característica de nossa Psicologia, passamos grande parte de nossas vidas devaneando, fantasiando, imaginando, supondo, antecipando, projetando no futuro bons ou maus momentos:"Quando sair desse trabalho, onde dia-a-dia passo 8 horas, vou fazer algo que gosto..."
Ou estamos fantasiando situações terríveis: "vou dá um treco nesse ônibus, se sair na rua vou passar mal e ninguém vai me ajudar...Assim aparece ás síndromes de pânico, fobias, hipocondrias, somatizações, paranóias,ansiedades,que cada vez povoam a vida dos humanos, esses seres tricéfalos desequilibrados.
Freud pensava que na base das neuroses estava á fantasia, mais que acontecimentos factuais.
Gurdjieff chamava de Imaginação a essa característica, não é que ela em si mesma seja negativa, desde que é uma força criadora, mas é o lugar que ocupa em nossas vidas. Quando lhe perguntavam: "O que é a Kundalini?", Ele respondia: "É a Imaginação!". Pode ter duplo sentido: A capacidade de desencadear determinadas experiências utilizando a Imaginação Criadora de modo Consciente ou o tecido de fantasias que tecemos
em nossa vida, sem nenhuma utilidade, grande desperdício de energia. Daí a necessidade de aprender a controlar a imaginação.
Por isso os Sufis dizem que vivemos num Estado de Sono e o próposito de um caminho de liberação é o DESPERTAR!
Desde crianças, ainda em tenra idade, somos colocados e imobilizados numa cadeira escutando dos professores temas que para nós naquele momento, não nos desperta
nenhum interesse, queremos brincar, correr, estamos conformados para nos movimentar e fazer o que gostamos. Lembro que para mim, ainda no primário, ficava esperando a hora do recreio, nas aulas estava em qualquer lugar, devaneando. No meu caso foi assim quase durante todo o período escolar e universitário. Depois vem o trabalho, o funcionário público que passa mais de 30 anos numa repartição, sem nenhum interesse pessoal, o operário de uma fábrica explorado pelo patrão, a dona de casa cozinhando, lavando, cuidando dos filhos e chega o marido bêbado, á noite exige uma trepadinha de descarga, ela finge e fantasia outra coisa para não estar presente, assim pode passar toda uma vida. Pessoas que tem uma vida infeliz, fantasiando outra vida prometida. Disso vivem as religiões organizadas, prometando uma outra vida para tornar essa suportável.
Se vive esperando o fim do expediente de trabalho, as férias, a aposentadoria, ganhar na loteria, o ceú...etc.
E quanta conversa chata tivemos que suportar, sermões, na sagrada familia durante
a vida...então ir para a fantasia...devenear...imaginar...se tornou um recurso fundamental...
E o papo do futebol, da política, das fofocas, da vida dos outros...
Assim é canalizada enorme quantidade de vitalidade que não tem direção...
Vivemos numa cultura da DISTRAÇÃO...
Depois as crianças são diagnósticadas e tratadas como DESATENTAS E IMPULSUIVAS...
Mais de 30% das crianças americanas tem esse diagnóstico e tomam medicamentos!!!!
Escutei de uma estatística recente...dizem que é genético?????????
Não nos perguntamos que mundo é esse que vivemos, onde as crianças necessitam ser medicalizadas...
Ou estamos fantasiando situações terríveis: "vou dá um treco nesse ônibus, se sair na rua vou passar mal e ninguém vai me ajudar...Assim aparece ás síndromes de pânico, fobias, hipocondrias, somatizações, paranóias,ansiedades,que cada vez povoam a vida dos humanos, esses seres tricéfalos desequilibrados.
Freud pensava que na base das neuroses estava á fantasia, mais que acontecimentos factuais.
Gurdjieff chamava de Imaginação a essa característica, não é que ela em si mesma seja negativa, desde que é uma força criadora, mas é o lugar que ocupa em nossas vidas. Quando lhe perguntavam: "O que é a Kundalini?", Ele respondia: "É a Imaginação!". Pode ter duplo sentido: A capacidade de desencadear determinadas experiências utilizando a Imaginação Criadora de modo Consciente ou o tecido de fantasias que tecemos
em nossa vida, sem nenhuma utilidade, grande desperdício de energia. Daí a necessidade de aprender a controlar a imaginação.
Por isso os Sufis dizem que vivemos num Estado de Sono e o próposito de um caminho de liberação é o DESPERTAR!
Desde crianças, ainda em tenra idade, somos colocados e imobilizados numa cadeira escutando dos professores temas que para nós naquele momento, não nos desperta
nenhum interesse, queremos brincar, correr, estamos conformados para nos movimentar e fazer o que gostamos. Lembro que para mim, ainda no primário, ficava esperando a hora do recreio, nas aulas estava em qualquer lugar, devaneando. No meu caso foi assim quase durante todo o período escolar e universitário. Depois vem o trabalho, o funcionário público que passa mais de 30 anos numa repartição, sem nenhum interesse pessoal, o operário de uma fábrica explorado pelo patrão, a dona de casa cozinhando, lavando, cuidando dos filhos e chega o marido bêbado, á noite exige uma trepadinha de descarga, ela finge e fantasia outra coisa para não estar presente, assim pode passar toda uma vida. Pessoas que tem uma vida infeliz, fantasiando outra vida prometida. Disso vivem as religiões organizadas, prometando uma outra vida para tornar essa suportável.
Se vive esperando o fim do expediente de trabalho, as férias, a aposentadoria, ganhar na loteria, o ceú...etc.
E quanta conversa chata tivemos que suportar, sermões, na sagrada familia durante
a vida...então ir para a fantasia...devenear...imaginar...se tornou um recurso fundamental...
E o papo do futebol, da política, das fofocas, da vida dos outros...
Assim é canalizada enorme quantidade de vitalidade que não tem direção...
Vivemos numa cultura da DISTRAÇÃO...
Depois as crianças são diagnósticadas e tratadas como DESATENTAS E IMPULSUIVAS...
Mais de 30% das crianças americanas tem esse diagnóstico e tomam medicamentos!!!!
Escutei de uma estatística recente...dizem que é genético?????????
Não nos perguntamos que mundo é esse que vivemos, onde as crianças necessitam ser medicalizadas...
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