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Vacuidade: ausência de centramento no eu

“Vacuidade” (“shunyata” em sânscrito) tem muitos significados sutis no budismo, mas talvez isso possa ser compreendido de modo mais simples como a ausência de centramento no eu. Geralmente consideramos o centramento no eu como um problema de personalidade, algo que faria nossos amigos nos recomendar terapia. Mas “centramento no eu” tem um significado mais fundamental.
Isso ocorre quando criamos ou mantemos a ideia de um eu no centro de nossas vidas, um ponto de referência para tudo que pensamos e sentimos. O centro no eu é uma ideia ou sentimento de alguém por trás de todas as experiências, alguém a quem isso está acontecendo.
A maioria de nós vive no campo gravitacional desse centro em si, circulando em volta das esperanças e medos, planos e preocupações, nosso trabalho e relacionamentos. Nossas vidas parecem girar em torno do desejo por experiências sempre novas, mesmo que as vejamos mudando constantemente.
Mas com atenção inteligente sustentada, através do poder da consciência plena e investigação, começamos a deixar essa familiar órbita auto-referencial. Começamos e ter vislumbres do centro zero da vacuidade, em vez do auto-centramento do ego ansiando, e isso se torna a nova força gravitacional de nossas vidas. Podemos ver insinuações disso em nossas vidas ordinárias quando entramos em um estado de fluxo sem esforço, ou talvez com música, arte ou esporte. As coisas parecem continuar sem nós mesmos — e são muito melhores assim.

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