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Mostrando postagens de abril, 2012

Auto-conhecimento!

Quem sou eu? Donde vim? Para onde vou? Se você quer saber quem é você, e aí olha olha para dentro de Si, olha, olha, afina as orelhas, pega uma almofada e senta, esvazia a mente... Vai profundo...cada vez mais profundo...dias...mêses...anos...hummmmm... Sabe o que você encontra? -Nada! Simplesmente, Nada! Haaaaaaheeee... Não acredite em mim, sou um charlatão, vá fundo e busque seu tesouro no interior! Posso até te emprestar uma das minhas almofadas, a preta do Zen, a vermelha de uma linhagem Tibetana ou a azul, que ganhei de presente de um amigo, Trilha Sagrada do guerreiro...a que mais gosto, para meditar, não é uma almofada, é uma rêde cearense, onde o indio Ladino, refrescava sua cuca...e tomava água de coco! Bem, e daí? Tan Ta Ram...Tan Tara Ram...I 'm Sou Ra! O buscado pelo buscador não se encontra via concentração, num ponto, nem no umbigo narcísico, a não ser, NÃO-SER, NO-SENSE, que o umbigo, lugar de densificação do eu ou mesmo símbolo do eu, se difunda, se espreguice por t

AQUI ONDE ESTAMOS!

Aqui vai uma história, revitalizada pelo "mestre do bom nome", Baal Shem Tov, com comentário do filósofo existencialista-judaico, Martin Buber(1878-1965). Essa história é o miolo do livro "O alquimista", do charlatão Paulo Coelho. Sem pressa, paciência, sem interpretações apressadas, uma pausa no turbilhão da sua mente e dos seus afazeres, ela esta dedicada a você, querido amigo(a)... Aí vai, ela contém a singularidade do Hassidismo; "O Rabi Bunam costumava contar a história de Eisik, filho de Jekel, de Cracóvia, aos alunos que vinham vê-lo pela primeira vez. Depois de anos passando por muitas dificuldades, que não abalaram sua confiança em Deus, Eisik tinha recebido uma ordem num sonho: procurar por um tesouro debaixo da ponte que leva ao castelo real, em Praga. Mas a ponte era guardada o tempo todo por vigias, e ele não tinha coragem de cavar. Mesmo assim, ele ia até a ponte todos os dias pela manhã e ficava rodeando-a até a noite. Finalmente o c

Hassidismo

O Hassidismo é um movimento espiritual, rizoma da Tradição mística-judaica, uma tranformação da Cabala em ética. Seu fundador Baal Shem Tov(o mestre do bom nome), nascido na Polônia(1700-1760), Deus esta em tudo, aqui e agora, e a alegria é sua própia manifestação. O cântico e a dança dionisiacamente ofertados e geram a união dos corações. Mesmo quando um homem peca a divindade esta nêle"não há nenhum lugar no mundo que não seja ocupado pela sua Presença". Baal Shem Tov introduziu uma nova forma de servir a Deus, átraves da alegria. Diz Martin Buber, que assumiu o hassidismo"É preciso esquecer de si mesmo e ter o mundo a sua frente, afastando-se de todos os fingimentos e de toda auto-tortura". A celebração orgiástica, do entusiasmo dançado e cantado, do carisma do tzadik(homem santo), geraram uma religiosidade ébria de Deus. Israel Baal Shem Tov, ensinava átraves de contos, lendas, histórias; á sombra de uma árvore ao homem comum. não é necessário ler ou entender pa