Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2013

Essência da prática

[...] A essência da prática budista não é tanto um esforço para mudar seus pensamentos ou comportamento para que possa se tornar uma pessoa melhor, mas sim em realizar que não importa o que você pense sobre as circunstâncias que definem sua vida, você já está bem, inteiro e completo. Trata-se de reconhecer o potencial inerente de sua mente. Em outras palavras, o budismo não se preocupa muito com sentir-se bem, mas em reconhecer que você é — bem aqui e agora — tão completo, tão bom, que está tão essencialmente bem quanto jamais poderia ter a esperança de estar. Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~ ): “Joy of Living”, loc. 222

Difícil prática real

[...] Os primeiros anos são mais difíceis que os posteriores. O mais difícil é o primeiro retiro, os meses mais difíceis para sentar estão no primeiro ano, o segundo é mais fácil, e assim vai. Mais tarde, pode surgir outra crise, talvez após cinco ou dez anos meditando, quando começamos a entender que não vamos obter nada com isso — absolutamente nada. O sonho acabou — o sonho da glória pessoal que achamos que iremos obter com a prática. O ego está se apagando; este pode ser um período duro e difícil. Ao ensinar, vejo as agendas pessoais das pessoas se quebrando. Isso acontece na primeira parte da jornada. É realmente maravilhoso, embora seja a parte difícil. A prática se torna não-romântica: não soa como aquilo que lemos nos livros. Então a prática real começa: momento a momento, apenas encarando o momento. Nossas mentes não mais ficam esperneando tanto; ela não nos domina mais. Começa a renúncia genuína de nossas agendas pessoais, embora mesmo assim possa ser interrompida por todo ti