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Mostrando postagens de maio, 2010

Impermanência

O fim de toda reunião é a dispersão, O fim de toda vida é a morte. O fim de todo encontro é a partida, O fim de toda ascensão é a queda. Dilgo Khyentse Rinpoche (Tibete, 1910 – Butão, 1991)

A bondade fundamental

"O mundo é bom: essa não é uma idéia arbitrária. Ele é bom porque podemos vivenciar sua bondade. Podemos vivenciar nosso mundo como algo sadio e franco, honesto e real, porque nossa natureza amolda-se ao que há de bom nas situações. O potencial humano de inteligência e dignidade está afinado para vivenciar a luminosidade de um céu azul brilhante, o frescor das campinas verdes, a beleza das árvores e montanhas. Temos com a realidade um vínculo efetivo, capaz de nos despertar e de estimular em nós o sentimento de que somos básica e fundamentalmente bons. A visão de Shambhala significa entrar em sintonia com nossa capacidade de despertar a nós mesmos e de reconhecer que essa bondade pode nos acontecer. Na verdade, ela já está acontecendo." (p. 33) Chögyam Trungpa,  Shambhala: A Trilha Sagrada do Guerreiro , Editora Cultrix.

Osho - Liberdade, consciência e verdade

"Se não existe liberdade não pode haver nenhuma consciência pois a consciência cresce com a liberdade. E a liberdade total só é possível quando não há ninguém controlando, manipulando, nenhum chefe; só então há liberdade. Mas a liberdade lhe dá medo. Vocé não quer ser livre. Você quer ser escravo. É por isso que inventa Deus. Você não pode escapar porque sente medo. Somente um homem que não sinta medo nenhum, que seja destemido, que tenha chegado a um acordo com a existência, que tenha entendido que estar com a existência e fluir com ela é estar cheio de graça, pode viver sem imaginação, pode viver com a verdade. É difícil viver com a verdade, é muito fácil viver com mentiras. É por isso que você inventa mentiras ao seu redor." Osho. A harmonia oculta. p. 209.

Trungpa - Nosso belo e despido coração

“Quando acordamos desse modo o nosso coração, descobrimos com surpresa que ele está vazio. Temos a impressão de olhar o espaço sideral. O que somos nós? Quem somos nós? Onde está nosso coração? Se olharmos com atenção, nada veremos de tangível ou sólido. Claro, é possível encontrar algo muito sólido, se tivermos rancor contra alguém ou se estivermos possessivamente apaixonados. Esse, porém, não é um coração desperto. Se procuramos o coração desperto, se colocamos a mão no peito para senti-lo, nada encontramos – a não ser ternura. Sentimo-nos doloridos e ternos, e se abrimos os olhos para o mundo, reconhecemos em nós uma profunda tristeza. Uma tristeza que não vem de termos sido maltratados. Não estamos tristes porque nos insultaram ou porque nos consideramos pobres. Não. Essa experiência de tristeza é incondicional. Ela se manifesta porque nosso coração está absolutamente exposto. Nenhuma pele ou tecido o recobre – é pura carne viva. Mesmo que nele pousasse apenas um mosquito, nós nos