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Mostrando postagens de junho, 2012

O OBSERVADOR E O OBSERVADO!

A tradição filosófica ocidental, costuma falar de sujeito e objeto, de Descartes a Lacan, embora 'sujeito' faz remeter a uma certa permanência e substancialidade, caso Lacan é singular, desde que esse pendura o sujeito no significante, sujeito é um sempre um significante para outro significante, o que não nos livra desse significante despótico que se institue como identificação com o nome do pai, em nossa sociedade pós-moderna ou como se queira denominar, esse significante despótico se pluraliiza em "nomes-do-pai". Agonia do patriarcado-matriarcal, ainda "necessitamos" segurar num pau de pai, pelo menos um, para não desabar! Descartes é conhecida a saída inagural da subjetividade moderna "penso, logo existo!", assim emerge o "cogito"(sujeito do conhecimento) e a "res-extensa"(coisa extensa), objetos do mundo. Fenomenologia existencial, a consciência é sempre intencional, visa um objeto, consciência de "algo",

Zen e Zenão

Nagarjuna Se diz que Sidharta Gautama, que se tornou o Buda,"O desperto".  Antes de expirar seu último alento nessa Terra, fez a predição da vinda  daquele que viria expandir a compreensão do Dharma... Nagarjuna se manifestou no sec. II A.C., na India, o célebre sábio budista  desenvolveu o sistema madhimika (caminho do meio), meio habilodoso (upaya),  extremamente refinado, de passar sabonete nas argumentações lógicas da mente-intelecto-ego,  que escorrega com nariz no chão, nas suas pretensões de sair vencedor nas disputas intelectuais  e filosóficas, desse modo aprisionar a sabedoria(prajna) num conhecimento codificado. O madhyamika é a refutação sistemática de qualquer opinião filosófica classificável na lógica indiana: (a)É, (b)NÃO É, (c)É e NÃO É, (d)NEM É NEM NÃO É  ou (a)SER, (b)NÃO-SER, (d)SER e NÃO SER, (d)NEM SER NEM NÃO SER. Assim, por exemplo, (a) propõe SER e SUBSTÂNCIA como realidade definitiva,  ao modo Aristotélico e Santo Tomás de Aquino; (b) ao modo