[...] O desejo que exige ter satisfação é o problema. É como se nos sentíssemos constantemente com sede e, para extinguí-la, tentamos colocar uma mangueira em alguma torneira na parede da vida. Continuamos pensando que com essa ou aquela torneira, teremos a água que precisamos. Ao escutar meus alunos, todos parecem sedentos por algo. Podemos conseguir um pouco de água aqui e ali, mas isso apenas nos atormenta. Estar realmente sedento não é divertido. [...]
Se estamos tentando por anos fixar nossa mangueira nessa ou naquela torneira, e cada vez descobrimos que não é suficiente, vai chegar um momento de profundo desencorajamento. Começamos a sentir que o problema não é falharmos em nos conectar com algo lá fora, mas que nada externo poderá jamais satisfazer a sede. É aqui que, bem provavelmente, começamos uma prática séria.
Este pode ser um momento horrível — compreender que nada jamais irá satisfazer. Talvez tenhamos um bom emprego, um bom relacionamento ou família, e ainda assim estamos com sede — e torna-se claro para nós que nada realmente pode preencher nossas demandas. Podemos compreender que até mudar nossa vida — rearranjar os móveis — também não vai funcionar. Esse momento de desespero é na verdade uma bênção, o verdadeiro começo.
Uma coisa estranha acontece quando deixamos ir todas nossas expectativas. Obtemos um vislumbre de uma outra torneira, uma que permanecia invisível. Conectamos nossa mangueira a ela e descobrimos, para nosso deleite, que a água está jorrando. Pensamos: “Agora peguei! Peguei!”. E o que acontece? De novo, a água seca. Trouxemos nossas exigências para dentro da própria prática, e de novo estamos sedentos.
Charlotte Joko Beck (EUA, 1917 ~ 2011)
Prashantinho, Prata da casa de Osho, hoje perto dos 80 anos, Costumava dizer que tinha mesma idade do seu Mestre! Nunca lhe vi vacilar como díscipulo Desde que Rajneesh no final dos anos 70 botou seu dedo na sua testa Levanta o dedo E conta: "Porra, a mente Parou!" Aron Abend, Judeu carioca, tornou-se Sw.Deva Prashanto, até os dias de hoje. É um dos mais fiéis díscipulos de Osho que já vi! Em 81, fiz meu primeiro Workshop, com a turma do Rajneesh, "Retornando á Fonte"! Diz ele que pirei no grupo: Aqueles abraços, olho no olho, medições dinâmica, Kundalini, Giberish, bioenergética, Rebirth, as mulheres me tocando em todo corpo, gritava, pulava, chorava de Alegria e ele não sabia que fazer com esse novo maluco-beleza, me botou, no meio do grupo diante de uma foto de Rajneesh! Retornei á Fonte! Lágrimas nos olhos, agora, que estou lembrando disso... Profunda Gratidão, Prashantinho, você foi a porta do Mestre!
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