Pular para o conteúdo principal

Desgarrado...fracção/partido/quebrado

Dando um seguimento á deriva-esquizo,
que esctrevi dias átras....
"Comer e ser comido.
Há que moer o grão; há que espremer a uva; há que partir o pão.
O verdadeiro corpo é um corpo partido.
Nada pode ser único ou inteiro
se não for desgarrado."
Yeats
Citado no livro "O corpo do amor" de Norman Brown.
O corpo do amor é , um livro colcha de retalhos, um mix de citações.
Norman Brown foi um dos meus autores preferidos por muitos anos,
especialmente"Vida contra morte", creio que é o livro que li 7 vêzes,
uma interpretação psicanalítica da história, termina com o capítulo
"a ressureição do corpo", uma compreenção da relação erógena do
corpo total com o mundo. Depois desse livro, N. Brown passou anos em silêncio,
acho que de 1958, depois veio o fabuloso "corpo do amor", Brown foi um dos ícones
da contracultura, Por último ele escreveu "eu e o apocalipse". Mente afiadíssima.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Swami Deva Prashanto

Prashantinho, Prata da casa de Osho, hoje perto dos 80 anos, Costumava dizer que tinha mesma idade do seu Mestre! Nunca lhe vi vacilar como díscipulo Desde que Rajneesh no final dos anos 70 botou seu dedo na sua testa Levanta o dedo E conta: "Porra, a mente Parou!" Aron Abend, Judeu carioca, tornou-se Sw.Deva Prashanto, até os dias de hoje. É um dos mais fiéis díscipulos de Osho que já vi! Em 81, fiz meu primeiro Workshop, com a turma do Rajneesh, "Retornando á Fonte"! Diz ele que pirei no grupo: Aqueles abraços, olho no olho, medições dinâmica, Kundalini, Giberish, bioenergética, Rebirth, as mulheres me tocando em todo corpo, gritava, pulava, chorava de Alegria e ele não sabia que fazer com esse novo maluco-beleza, me botou, no meio do grupo diante de uma foto de Rajneesh! Retornei á Fonte! Lágrimas nos olhos, agora, que estou lembrando disso... Profunda Gratidão, Prashantinho, você foi a porta do Mestre!

Livro - Naranjo: "27 personajes en busca del ser"

O mito do cuidado (Fábula de Higino)

"Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco de barro e começou a dar-lhe forma. Enquanto contemplava o que havia feito, apareceu Júpiter. Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito nele. O que Júpiter fez de bom grado. Quando, porém Cuidado quis dar um nome à criatura que havia moldado, Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse imposto o seu nome. Enquanto Júpiter e o Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a Terra. Quis também ela conferir o seu nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da terra. Originou-se então uma discussão generalizada. De comum acordo pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa: "Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta este espírito por ocasião da morte dessa criatura. Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer. Mas como você, Cuidado, foi quem