Zemané estava meditando, Zendo, todos os dias, durante 40 minutos ás 7 horas da manhã, sentava-se no quarto, numa almofada negra, dobrava os joelhos e encostava os artelhos sôbre as coxas, levou tempo até chegar á postura de lótus, aguentou firme as dores nas pernas. Os joelhos tocavam o tapete árabe de orações que usava embaixo da almofada, levou tempo até Zemané compreender de que não era necessário deixar os joelhos tocarem o chão, principalmente no inverno quando o frio terra se transmitia pór toda a coluna. Zemané tem uma tendência a austeridade e ao asceticismo, herança dos tempos no colégio de beneditinos, herança cristã de aviltamento da carne, transferência ao budismo ascético... Então, Zemané na postura de lótus, descansando a bacia pélvica na almofada, coluna ereta sem esforço, pescoço alongado e queixo levemente voltado para o peito, diante de uma parede branca, olhos semiabertos, fronteira entre o interior e exterior, Atenção indo e vindo entre sensações, propio
conversações liberadoras