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Mostrando postagens de dezembro, 2010

A mente é como um paraquedas: para funcionar de verdade tem que se abrir

O Refúgio...

"Seja sua própia luz. Seja seu própio refúgio. Não se entregur a nenhum refúgio fora de você. Aqueles, ó Ananda, que apartir dese dia, ou depois da minha morte, forem sua própia luz e seu própio refúgio, aqueles serão os primeiros entre os meus díscipulos:eles atingirão o objetivo supremo." Palavras do Buda a seu díscipulo Ananda.

Budismo da Terra Pura!

A vida,amigo,não é mole não. Muitas e muitas vezes, parece insuportável. Eu no trabalho, como psiquiatra trabalhando na saúde pública, escuto e vejo diáriamente, situações infernais, de deixar os cabelos eriçados. Que mundo é esse? A pobreza, a miséria, a falta de recursos e o seu circulo vícioso, doença-falta de educação-batalha pelo pão nosso de cada dia-tempo escasso-ausência de recursos em diversos sentidos, para lidar com os reveses da existência...etc,etc,etc... Não vou entrar em detalhes, mas a desigualdade social é um tema duro de roer... Mas também sabemos que o sofrimento atinge qualquer classe social, de modos distintos, ás vezes a platôs insuportáveis... Muitos pensadores ocidentais com espinho na carne, refletiram sôbre o sofrimento da condição humana, lembrando aqui de Soren Kierkeargard, precursor do existencialismo, talvez mais psicológo do que filósofo, seus livros são testemunho do diagnóstico da condição humana e tentativa de encontrar uma saída:"

O caminhar

Os olhos que buscam com pressa apenas a destinação final da viagem nunca podem conhecer o doce vagar. Florestas, rios e espetáculos maravilhosos, toda a imensidão de cada ponto do caminho estão fechados a eles. Hermann Hesse

Ensaios de humanidade...

Acho que foi K.Marx, que disse algo assim: "A humanidade ainda não existe, estamos num processo de auto-construção(praxis". Ou o querido afro-baiano, cidadão cosmopolita, catográfo e geográfo contemporaneo, Milton Santos: "A humanidade ainda não existe, tudo que temos, são ensaios de humanidade...". Faço minha, antropofagia de Heidegger: "Chegamos demasiado tarde para os deuses e cedo para o humano,este, é um poema recém começado..."

Pensar e meditar- M.Heidegger

"Tôda coragem do coração é a ressonância ao apêlo do Ser, que reúne nosso pensar no jôgo do mundo. No pensar cada coisa torna-se solitária e lenta. Na paciência prospera a magnanimidade. Quem pensa profundamente, deve profundamente errar". "Quando a torrente da montanha na calma da noite fala de suas quedas sôbre os rochedos..."

Dos perigos do pensar-Heidegger

"Três perigos ameaçam o pensar. O bom perigo e por isso benfazejo é a vizinhança do poeta que canta. O mau perigo e por isso mais agudo é o pensar mesmo. Deve pensar contra si mesmo, o que raramente consegue. O pior perigo e por isso confuso é o filosofar". "Quando em dia de verão a borboleta pousa sôbre a flor e, asas fechadas, se balança com ela no vento da campina..." Para o amigo, Sérgio Veleda.

Da experiência do pensar-Martin Heidegger-III

"A magnificiência do simples. Primeiro a forma atende á forma-vista, aparição. Contudo a forma repousa na forma-fundamento, poema. Quem poderia, enquanto deseja evitar a tristeza, insuflar em algum tempo om ânimo? A dor presenteia seu bálsamo lá, onde não presumimos". "Quando o vento, voltando-se bruscamente, urra nas vigas da cabana e o tempo quer tornar-se aborrecido..."

Da experiência do pensar-Martin Heidegger-II

"Nós nunca chegamos aos pensamentos Êles vem á nós. É a hora conveniente para a conversação. Isto nos dispõe para a meditação em comum. Esta nem considera o opinar contraditório, nem tolera o concordar condescendente. O pensar permanece firme ao vento da coisa. De uma tal conveniência talvez alguns surjam como companheiros no ofício do pensar. A fim de que inesperadamente um dêles se torne mestre".

Da experiência do pensar-Martin Heidegger

"O obscurecimento do mundo não atinge nunca a luz do Ser. Nós chegamos demasiado tarde para os Deuses e demasiado cedo para o Ser. Dêste, o homem é poema começado. Dirigir-se para uma estrêla, apenas isto. Pensar é a limitação a um pensamento que em algum tempo como estrêla no ceú do mundo permanece fixo". "Quando o catavento canta diante da janela da cabana numa tempestade que se levanta..."